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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Dia Internacional do Brincar foi festejado no Maturi

O dia Internacional do Brincar, 28 de maio,  foi festejado pelas crianças do Jardim Maturi com muitas brincadeiras e diversão.
As  crianças da comunidade vizinha também estiveram presentes. Os(as) alunos(as), com um gesto muito bonito, levaram pessoalmente o convite em cada residência.
Também contamos com a participação especial de algumas mães, que nos auxiliaram na organização e apoio.

A ação foi realizada pelo Jardim Maturi e contou com o apoio da Aliança pela Infância – Núcleo Recife que está promovendo nesta semana, a Semana Mundial do Brincar, diversas ações “em defesa de um dos direitos mais preciosos da infância”, o brincar.






















terça-feira, 28 de maio de 2013

FESTA DA LANTERNA:::EM BUSCA DA LUZ INTERIOR


Foto: festa da lanterna 2013 <3


A celebração de uma festa anual é sempre uma oportunidade de oferecermos às crianças o alimento para a alma.

E a festa da Lanterna (festa íntima – só para as crianças e suas famílias), em especial, é uma vivência tão rica de imagens significativas que tocam fundo a todos que participam. Simbolicamente os personagens da história “A menina da Lanterna” http://www.festascristas.com.br/sao-joao-batista/sao-joao-batista-historias/671-a-menina-da-lanterna) percorrem o caminho individual do ser humano em busca de sua luz interior (centelha da luz divina que existe em cada um de nós).

Este ano comemoramos no sábado próximo passado, dia 18 de maio. O início se deu às 15h e o término por volta das 18h30.

Ao chegarmos realizamos um lanche, depois, enquanto as crianças brincavam, fizemos um breve ensaio da peça.

Às 17h teve início a encenação da história da Menina da Lanterna. Uma apresentação simples, onde a Professora Cristiane fez a Narração da história enquanto todos os personagens, caracterizados, aparecem, um por um, apenas gesticulando.
Após a encenação da história as lanternas das crianças foram acesas e fizemos um passeio pelos arredores da escola cantando. Após o passeio em silêncio todos foram para suas casas levando sua “luz”.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

A Aliança pela Infância - Núcleo Recife promove a Semana Mundial do Brincar:::26/05 a 01/06


 Pega-pega, amarelinha, barra-bandeira, elástico, pular corda, bola de gude, casinha de boneca, pião ou futebol. Quem nunca teve a oportunidade de brincar e se divertir com os parentes ou vizinhos embalados por essas atividades que levante a mão. Brincando a criança cria as bases para o entendimento enquanto um ser social, descobre a ganhar e a perder, exercita frustações, alegrias, compartilha vitórias e cresce. Aprende a ser generosa consigo mesma e com os outros. Brincando a criança desenvolve habilidades físicas, afetivas e sociais.

Muito mais do que um ato de diversão e passatempo, o brincar é um direito reconhecido internacionalmente desde 1959 como consta na Declaração Universal dos Direitos da Criança, é legitimado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pela Constituição brasileira. Mas segundo especialistas, o direito ao lazer e brincar, é tratado como menos importante ou supérfluo. Segundo Maribel Barreto, da Aliança pela Infância jamais deixaríamos nossos filhos de castigo sem comer, mas muitas vezes cerceamos o seu brincar “porque nem sempre temos a consciência da importância vital do brincar. O modelo atual de sociedade não permite que a criança tenha o seu direito respeitado. Muitas vezes as famílias não contam com uma praça pública onde se ofereça segurança e qualidade para brincar. Sem contar o excesso de brinquedos eletrônicos e a falta de tempo que os adultos têm para ficar com suas crianças”, alerta.

Além de distanciar a criança da ação do pensar, criar e refletir os brinquedos eletrônicos têm preenchido o espaço, cada vez maior, do tempo infanto-juvenil ao ponto de antecipar e desencadear problemas à saúde. “Eles brincam no lugar das crianças”, é o que afirma Daniela Almeida, jornalista e mãe da Liz de 2 anos.

Preocupados com isso, em 1999 a Associação Internacional de Brinquedotecas criou o Dia Internacional do Brincar, sendo celebrado em diversos países no dia 28 de Maio. A intenção é lembrar os adultos sobre a necessidade de preservação e de respeito ao tempo das crianças brincarem. Desde a sua criação a rede Aliança pela Infância comemora esta data e em 2010 ampliou-se a comemoração para uma semana inteira, e assim surgiu a Semana Mundial do Brincar. Neste ano será comemorada entre os dias 19 e 26 de maio.

Durante esta semana muitas ações estarão acontecendo em diversas cidades. Aqui no Recife, a Semana acontece pela segunda vez e será realizada no período de 26 de maio a 1º de junho. Teremos diversas oficinas, debates e a segunda edição da II Feira de Troca de Brinquedos que estimula o consumo consciente e a solidariedade.

Fique de olho na programação e leve sua criança para brincar. 
Disponível em: www.aliancapelainfanciarecife.blogspot.com.br

Informações sobre a Semana Mundial do Brincar 
(Patrícia Pifano (8785.8741 /9524.6366) e Lívia Melo: 8507.7491 / 9801.2301.

No facebook você pode acessar o 
grupo:https://www.facebook.com/groups/272587556179836/?fref=ts

Informações II Feira de trocas de Brinquedos: Rosely Arantes – 9513.5201

domingo, 19 de maio de 2013

Palestra com o Prof PETER BIEKARCK:: 22/05 às 19h :: Livraria Cultura

A Escola Waldorf Recife promove palestra aberta: “O Que Fica de Fora Quando a Tecnologia Entra na Sala de Aula?”, com PETER BIEKARCK*
TSUNÃMICA é a onda de inserções da mídia no ensino atual. Seu efeito é tão avassalador que tentativas de discutir o que ela subtrai da sala de aula parecem quixotescas. Mesmo assim, será que não vale a pena o esforço pelo bem das crianças e de seu futuro? Esta é o tema da palestra do Professor PETER BIEKARCK, um dos mais experientes e respeitados mestres da educação Waldorf no Brasil.

Local: Livraria Cultura, Paço Alfândega
Data: Quarta-feira, 22 de Maio, 19h, Entrada Franca
Realização: Curso Recife de Fundamentação em Pedagogia Waldorf    (cursowaldorf@escolawaldorfrecife.com.br)


*Peter Biekarck é pedagogo com especialização em Pedagogia Waldorf no Emerson College – Inglaterra. Foi professor na Escola Waldorf Rudolf Steiner de São Paulo por 25 anos. Atua na coordenação de cursos de fundamentação e formação de professores no Brasil. Palestrante e conferencista internacional. Colaborador da Federação das Escolas Waldorf no Brasil e membro da Sociedade Antroposófica no Brasil.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Escola Waldorf Micael sediou um importante encontro

A Escola Waldorf Micael de Fortaleza – CE, gentilmente, recebeu um grupo de jardineiras pernambucanas, entre elas a nossa jardineira Cristiane Santana,  para realização de estágio e para participar de uma tutoria oferecida pela professora Rosemeire Laviano, entre os dias 06 e 09 de maio.


“Para mim, foi muito proveitosa e prazerosa a vivência. 
 Ela colaborou para o meu crescimento pessoal e profissional, mas acima de tudo ela serviu para criarmos laços, estreitarmos vínculos e nos fortalecer enquanto grupo. 
Estou muito grata pela oportunidade!” Cristiane Santana


ROSEMEIRE LAVIANO - formada em Letras, em pedagogia Waldorf e Recursos Especiais. Já lecionou no Jardim Waldorf Colibri e é colaboradora da Aliança pela Infância.















quinta-feira, 2 de maio de 2013

O papel dos Bonecos de inspiração Waldorf::em junho Oficina com Nina Veiga


Para a Pedagogia Waldorf a boneca tem uma importância e intimidade no brincar infantil que não ocorre com os outros brinquedos. Independentemente da idade ou do gênero, a boneca é para a criança um companheiro, um amigo muito próximo de seu coração. Acompanha a criança em todos os seus caminhos, na cama, no brincar, no consolo de suas tristezas e nas suas alegrias. Podemos chamar de “pedagógica” a boneca construída observando alguns parâmetros: material natural, proporções e forma correspondentes às humanas saudáveis, fisionomia sem caricaturas ou expressões fixas, confecção manual. Além disso, seu manuseio deve possibilitar o livre brincar, a fantasia e a expressão da criança. Toda criança deve ter "a sua boneca" ou boneco principal. Essa boneca deve ser um espelho da criança, onde se reflete sua anatomia e suas características étnicas. Se a criança for morena ou loira, a boneca também o será, quando negra ou parda, a boneca deve ser da mesma cor. Além disso, toda criança deve brincar com "bonecas amigas" de várias etnias. É de grande importância para a criança aprender a amar e a conviver com todas as matizes da diversidade humana e, para isso, os bonecas são excelentes professores.


 A boneca étnica negra e parda
O papel da boneca étnica, negra e parda, é de grande importância para a valorização da auto-estima e do reconhecimento da identidade afro-brasileira das crianças, tanto na família e na sociedade quanto na escola. A criança negra ou parda deve ter "a sua boneca" como seu espelho, onde se reflete sua anatomia e suas características étnicas. Ela também deve ter bonecas de etnias diferentes da sua para aprender a amar e a conviver com as diferenças. Através da identificação étnica com a boneca, a criança pode fortalecer sua identidade, aprender a valorizar a si e aos seus semelhantes e reconhecer, para toda a vida, suas raízes, livre de preconceitos ou estereótipos. Para os educadores, a boneca étnica também é um importante instrumento de vivência em sala de aula. As várias etnias reunidas no brincar pedagógico em sala de aula têm o poder de promover a interação social, a tolerância e o respeito pelas diferenças. Crianças que, no brincar livre, têm a oportunidade de aprender a conviver com a diversidade social tornam-se adultos mais preparados para a vida em sociedade.
                                           
  Bonecos waldorf meninos

O brincar com bonecas tem uma importância especial para os meninos. Todo menino deve ter "o seu boneco" que o acompanhe em todos os seus momentos, no brincar, no consolo de suas tristezas e nas suas alegrias. O menino não estabelece esse relacionamento com uma bola ou um carrinho. Além disso, quando o pai presenteia o filho com um boneco, colabora para a quebra de estereótipos que podem atrapalhar a criança em suas relações sociais e familiares quando adulto. Ao brincar com seu de boneco, o menino amplia sua possibilidade de se tornar um ser humano mais completo e amoroso.

Por que as bonecas são confeccionadas com material natural?
Os materiais naturais que constituem os brinquedos pedagógicos inspirados na Pedagogia Waldorf oferecem para a criança uma vivência tátil muito rica. Esses elementos possibilitam o encontro da criança com as leis naturais contidas no material. O contato da criança com materiais vivos ajuda no desenvolvimento do sentido do tato, importante base para o desenvolvimento saudável da percepção do eu no mundo.


O rosto

O rosto não é muito definido, pois um rosto totalmente estruturado estabelece uma impressão fixa na criança. Os olhos e a boca são apenas sugeridos, deixando livre a fantasia, para que possa chorar ou rir, dependendo do estado anímico da criança. Toda boneca é tanto melhor quanto mais indefinida seja sua expressão.


Por que as bonecas não vêm com nome?

Nossas bonecas não vêem com nome próprio. Esse deverá ser escolhido pela própria criança, como os pais escolhem o nome para seus filhos. Além disso, cada boneca possui sua própria característica, mesmo sendo do mesmo tamanho e modelo, elas nunca são iguais.


Informações/inscrições

(81) 8875.9230 e 9672.4669
jardimmaturi@gmail.com

Quem é Nina Veiga?
É mestre em Cultura e Linguagem, psicopedagoga institucional e clínica, especialista em Docência do Ensino Superior.Qualificada em Pedagogia Waldorf e Pedagogia Terapêutica é professora universitária em pós-graduações e ministra cursos, palestras e workshops relacionados a pedagogia, arte e terapia.
Desde 1991, desenvolve em seu atelier brinquedos inspirados no conhecimento antroposófico, levando em conta a imagem ampliada do homem e as necessidades terapêuticas da criança moderna.
Realiza anualmente exposições de suas obras em pintura, tecelagem e arte manual.
Atualmente, além das atividades acadêmicas e do atelier, a artista mantém blogs e uma coluna semanal impressa, onde publica suas crônicas e divulga arte, pedagogia, cultura e literatura.