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terça-feira, 27 de setembro de 2011

MICAEL E AS CRIANÇAS-ESTRELAS



Havia uma vez 11 (o número de crianças na classe) maravilhosas crianças que moravam nas estrelas. Uma por uma destas crianças fez uma longa jornada sobre a ponte do arco-íris e desceu para a Terra. Elas trouxeram das estrelas sementes, bulbos e raízes para plantar na Terra e fazer dela um lugar bonito e bom.

Elas cavaram a terra e plantaram as sementes, os bulbos e as raízes. Molhavam os canteiros quando estavam secos e cuidavam para que ninguém pisasse onde as sementes, os bulbos e as raízes tinham sido plantadas. Olhavam para que as ervas daninhas não crescessem perto deles e bloqueassem a luz do sol. Assim que os pequeninos brotinhos verdes colocavam seus narizinhos para fora da terra, o sol os esquentava e as crianças-estrelas cuidavam deles com muito carinho.

Mas havia um dragão terrível que andava sobre a Terra e um dia ele veio para o jardim onde as crianças-estrelas plantaram suas sementes, seus bulbos e raízes. O dragão não gostava de ver coisas tão lindas chegando na Terra. Ele ficou muito bravo e começou a cuspir fogo por todo o jardim. Os pequenos brotinhos verdes que estavam crescendo lindos e com tanto cuidado, começaram a secar e se tornaram amarelos e feios.

As crianças-estrelas não sabiam o que fazer. Elas estavam muito tristes, pois os presentes que haviam trazido para a Terra estavam sendo destruídos pelo dragão.

De repente, uma luz dourada inundou o jardim. Era um cavaleiro numa armadura brilhante montando um lindo cavalo branco. Em suas mãos estava uma espada dourada. Era São Micael.

O cavaleiro lutou com o dragão até ele ficar tão fraco que caiu aos pés do cavaleiro, prometendo ser seu servidor.

São Micael voltou-se para as crianças e sorriu para elas e para o jardim. Nas plantas, começaram a crescer folhas novinhas e brotos e as crianças correram para levar-lhes água.

São Micael deu a cada criança-estrela uma capa dourada e lhes disse que estas capas douradas as protegeriam sempre que trabalhassem, ajudando a tudo que cresce na Terra. As crianças-estrelas colocaram suas capas douradas e cuidaram de seu jardim.

As plantas cresceram e deram flores, e as flores enfeitaram a Terra, surgindo assim a primavera!

Corinne Batzell (trad. Beatriz Retz, adapt. K. Stasch)
Outras histórias de Micael, consulte o site: http://www.festascristas.com.br/

29 de setembro ::: Dia de São Micael

Muitas cidades do interior ainda comemoram vivamente São Miguel Arcanjo (conhecido também como São Micael), principalmente as cidades que tem o seu nome. Curiosamente, há uma planta que floresce nessa época, com pequenos ramalhetes lilases, chamada Flor de São Miguel, muito conhecida pelas pessoas do campo.

São Micael é comemorado no dia 29 de setembro, data marcada no século IX. Ele é um ser de grande importância para os nossos tempos.

“Em forma de imagens adequadas para cada faixa etária é que pretendemos, na Pedagogia Waldorf, plantar uma semente na alma das crianças para que esta coragem possa brotar no futuro, assim como prepará-las para se tornarem guerreiros de Micael, lutando por uma ecologia verdadeira, pelos direitos humanos, por uma nova ordem social que respeite o humano” (Christa Glass).

terça-feira, 20 de setembro de 2011

ENCONTRO SOCIAL NO MATURI - 17/09

Aconteceu no Maturi
Um encontro de famílias
Era aluno, ex-aluno,
pais, avós e companhia
Tudo junto e misturado
Uma verdadeira alegria





No início foi assim:
Nos embrenhamos no mato
Criança e adulto
Por ladeira e riacho
Ver hortas, galinhas,
cabras e patos.




Já na volta, ai que fome!
Uma mesa com delícias
Cada um fez o seu prato
E deleitou-se com a comida





Muito bem alimentados
Entrosados, conversados
Deixamos o Maturi
Com um belo e bom abraço
E assim que foi o fim.










domingo, 18 de setembro de 2011

Roda de Conversa com Peter Biekarck - 14/09



Quem é Peter Biekarck?

É pedagogo com especialização em Pedagogia Waldorf no EMERSON COLLEGE – Inglaterra. Foi professor na Escola Waldorf Rudolf Steiner de São Paulo por 25 anos.
Atua na coordenação de cursos de fundamentação e formação de professores no Brasil.
É palestrante e conferencista internacional, colaborador da Federação das Escolas WALDORF no Brasil e membro da Sociedade Antroposófica no Brasil.
É Tutor da Escola Waldorf do Recife.


”A esperança inconsciente de toda criança é que sejamos autênticos na expressão da nossa humanidade. A agressividade na criança, frequentemente, provém da fome por esta humanidade. Ela necessita desta essência latente em cada um de nós e que se apresenta quando logramos ser o que somos e não o queremos aparentar ser”. Peter Biekarck






domingo, 11 de setembro de 2011

Atitudes Agressivas ::: Tema estudado no dia 06/09


Devido ao impulso de movimentação e de atividade correspondente à faixa etária, muitas vezes crianças em idade pré-escolar ou nos primeiros anos de escola também se entrechocam fisicamente: elas se cutucam, se empurram, se beliscam, pegam os brinquedos umas das outras e assim por diante. O que denominamos como potencial de agressividade, ou também como disposição para atacar, não é outra coisa senão a capacidade volitiva da criança, que ainda não consegue ser dominada no plano corporal nem suficientemente dirigida para determinadas ações. O potencial volitivo e o potencial agressivo são idênticos. A agressividade nada mais é senão vontade ainda não dirigida nem conduzida o suficiente.

Por isso, é particularmente importante que crianças irrequietas, com tendência à agressividade, tenham bastante atividade física, com freqüência e persistência. Antigamente, quando muitas crianças ainda viviam no campo, havia muito mais espaço e também possibilidades para isso, em comparação com os dias de hoje em nossas civilizações urbanas, tão ramificadas. Em virtude disso, torna-se necessário elaborar considerações no sentido correto ou até que várias famílias encontrem soluções em conjunto e propiciem, no jardim ou no âmbito do artesanato.

Uma coisa, porém, não deve ser esquecida: a simples caminhada. Quantas crianças puderam receber uma ajuda para desenvolver sua capacidade volitiva e sua faculdade de concentração por terem tido de ir a pé todo dia para a escola, fazendo um percurso de cerca de meia hora! Nesse percurso elas sempre vêem as mesmas coisas, e assim aprendem a vivenciar determinado caminho nas diferentes estações do ano, sempre encontrando ora as mesmas pessoas, ora outras; é um exercício que se repete e no qual se vêem as mesmas coisas mas sempre de maneira nova, e que ao mesmo tempo é uma atividade física das mais saudáveis que existem. Numa época em que as crianças são levadas à escola de automóvel ou usando os transportes públicos, a caminhada regular tornou-se uma raridade para muitas delas, o que prejudica a estabilidade corporal e a educação da vontade.

Um segundo elemento importante para a educação, principalmente de crianças agressivas, é dar importância a um falar culto, bem articulado, ao se contarem histórias, conversar e ler em voz alta. A melhor maneira de reduzir as agressões acumuladas é discutir verbalmente, é brigar e fazer as pazes.

Texto extraído do livro: CONSULTÓRIO PEDIÁTRICO – Um conselheiro médico-pedagógico. Autoras: Wolfgang Goebel e Michaela Glöckler. Editora Antroposófica.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Grupo de Estudo em Pedagogia Waldorf no Maturi

Dia 06/09/11 será a inauguração do nosso Grupo de Estudo em Pedagogia Waldorf.

A proposta é que realizemos estes encontros uma vez por mês (toda 1ª terça-feira) e que possamos ampliar e aprofundar nossos conhecimentos sobre a Pedagogia Waldorf, assim como, trocar experiências.

Quem pode participar? A comunidade escolar.

Horário? A princípio, das 17 às 18h.

Tema do primeiro encontro? Agressividade infantil.

Temas dos próximos encontros? Serão definidos pelo próprio grupo.

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“Não há, basicamente, em nenhum nível, uma educação que não seja a auto-educação. [...] Toda educação é auto-educação e nós, como professores e educadores, somos, em realidade, apenas o ambiente da criança educando-se a si própria. Devemos criar o mais propício ambiente para que a criança eduque-se junto a nós, da maneira como ela precisa educar-se por meio de seu destino interior”.

Rudolf Steiner.

CALENDÁRIO 2011.2